Ser, fazer e deixar um pouco de nós
14-04-2020
Respirar fundo e sentir o oxigénio percorrer-nos. Sentir vida em nós. Usar essa força para pôr em prática tudo aquilo em que acreditamos, deixando sempre o nosso cunho. Basta a entrega, o tempo que lhe dedicamos ou até mesmo o suor. Depois? Depois seguimos a estrada. Seremos precisos noutro lugar.

Dia da mãe. 03.05.2020. Fazer da distância uma corrente de amor. Aproximar com palavras. Acarinhar com actos. Porque todas as mães são força. A minha não é excepção. A minha mãe é ternura e ventania. É abraço e regras. E esta dualidade faz dela a mais bonita de todas. A minha mãe.
Mais do que existir, devemos procurar mostrar-nos. Estar presentes. Dizermos a quem amamos: Amo-te; visitar um amigo simplesmente para que ele sinta que é importante e especial; olhar pelos nossos familiares, pelos que nos são queridos; dar a salvação a quem por nós se cruza.
Mais que palavras, actos!
Ainda que o tempo esteja contra nós, façamos da nossa vontade, a força e a coragem para agir. Porque quando a aventura chegar ao fim, o que resta de nós são as memórias que cultivámos junto dos demais aventureiros.

Soube que na quinta-feira santa é importante termos uma cruz no nosso lar. Dando largas à imaginação, criei uma cruz. Talvez pouco convencional. Mas com um pouco de mim. Serviu um propósito. Enquanto a criei, dediquei-me, estive só ali. Cristo à minha imagem. Porque para mim Ele é amor.