Linhas tortas que me endireitam
A escrita traz-me a tranquilidade que me falta em todas as outras horas. Descobri o gosto pela escrita em adolescente. Sinto liberdade no coração cada vez que a caneta desenha as letras. Naquele momento é o cérebro a dar indicações de toda a informação que o coração lhe envia. É também o pulsar da imaginação. É deixar ser. É ser eu.
Tenho escrito sobre o amor nas suas diversas formas. Sobre verdade. É para lá que me foge o pensamento. Corre, rodopia, dança, esfuma-se, torna a vir, e volta a correr, sem que muitas vezes tenha fôlego para o alcançar. É tudo uma questão de sentir.
Sobre a simplicidade. Ser mais com menos. Ser luz através do brilho do olhar. Ser cor e preencher um quadro. Ser natureza e embelezar sem adornos. Ser caminho sendo estrada para o futuro.
Mais do que ser, sentir!