Linhas tortas que me endireitam

29-04-2020

A escrita traz-me a tranquilidade que me falta em todas as outras horas. Descobri o gosto pela escrita em adolescente. Sinto liberdade no coração cada vez que a caneta desenha as letras. Naquele momento é o cérebro a dar indicações de toda a informação que o coração lhe envia. É também o pulsar da imaginação. É deixar ser. É ser eu.



Tenho escrito sobre o amor nas suas diversas formas. Sobre verdade. É para lá que me foge o pensamento. Corre, rodopia, dança, esfuma-se, torna a vir, e volta a correr, sem que muitas vezes tenha fôlego para o alcançar. É tudo uma questão de sentir.


Toda a mulher é livre para ser a condutora das suas vontades, ainda que carregue bagagens pesadas; ainda que transporte bancos despidos e cicatrizes de batalhas travadas. A determinação e o foco no horizonte bastarão para que tudo o resto seja transportado com leveza. Porque aquela bagagem ficará mais fácil de carregar, os bancos serão conforto e as cicatrizes raízes fortes.
Toda a mulher é livre para ser a condutora das suas vontades, ainda que carregue bagagens pesadas; ainda que transporte bancos despidos e cicatrizes de batalhas travadas. A determinação e o foco no horizonte bastarão para que tudo o resto seja transportado com leveza. Porque aquela bagagem ficará mais fácil de carregar, os bancos serão conforto e as cicatrizes raízes fortes.

Sobre a simplicidade. Ser mais com menos. Ser luz através do brilho do olhar. Ser cor e preencher um quadro. Ser natureza e embelezar sem adornos. Ser caminho sendo estrada para o futuro.


Mais do que ser, sentir!

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